Aluno de Escola Pública traz medalha de Prata para Pirapora

Johnatan foi um dos 38 classificados entre 7 millhões de alunos

 

Lindiane Reis

Com a Crônica “O contador de Risos”, Johnatan Rodrigues Rosa, aluno do 9º ano da Escola Municipal Dona Rita Santos Braga, de Pirapora, representando o Norte de Minas Gerais, conseguiu a medalha de Prata na 2ª Olimpíada de Língua Portuguesa – Escrevendo o Futuro, que teve como tema “O lugar onde vivo”.

Johnatan recebeu a medalha na última segunda-feira, 29, em Brasília/DF. O evento contou com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que recomendou aos 152 adolescentes e jovens finalistas muito estudo. “Se preparem, aproveitem esse momento da vida para investir em vocês”, enfatizou.

A professora de Johnatan, Silvana Santana, disse que o evento foi maravilhoso. “Eram mais de 7 milhões de participantes, e o nosso aluno se destacou entre os 38 classificados, um presente para a educação de Pirapora”, declarou.

Em 2010, a olimpíada teve a participação de 60,1 mil escolas públicas da educação básica e 2.39,4 mil inscrições de professores. Em cinco etapas, foram selecionados os textos criados por estudantes com a orientação de seus professores nos gêneros literários poema, crônica, memória e opinião.

A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro é promovida pelo Ministério da Educação e pela Fundação Itaú Social e coordenada pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).

Johnatan ficou feliz com as novas experiências oferecidas pelo ministério da educação. A maratona do adolescente começou no início de novembro, quando participou do primeiro encontro regional da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, em Curitiba/PR. Depois veio o encontro com o presidente Lula, em Brasília/DF. “Neste intervalo, assisti às palestras, passeei pela capital do país, conheci muita gente e troquei experiências de muito valor, uma premiação a parte”, disse. Além da medalha de prata, Johnatan ganhou um aparelho de som portátil. “Voltei de Brasília com mais vontade, ainda, de estudar, para no futuro melhorar minha vida e da minha família”, disse.