A Lei Maria da Penha, criada para proteger mulheres vítimas de violência doméstica, está completando cinco anos. Nesse período, mais de 300 mil processos foram abertos em todo o país.
São cinco anos de paz para uma das vítimas. Antes da Lei Maria da Penha, ela não conseguia se livrar da violência do ex-marido. “Antes, ele me agrediu, eu dei parte, ele pagou cesta básica e voltou a me agredir. Logo depois que a Lei Maria da Penha entrou em vigor, ele foi preso”, lembra.
Além da prisão, a lei criada para ajudar mulheres vítimas de violência doméstica prevê medidas de proteção para quem denunciar as agressões.
A Lei Maria da Penha, criada para proteger mulheres vítimas de violência doméstica, está completando cinco anos. Nesse período, mais de 300 mil processos foram abertos em todo o país.
São cinco anos de paz para uma das vítimas. Antes da Lei Maria da Penha, ela não conseguia se livrar da violência do ex-marido. “Antes, ele me agrediu, eu dei parte, ele pagou cesta básica e voltou a me agredir. Logo depois que a Lei Maria da Penha entrou em vigor, ele foi preso”, lembra.
Além da prisão, a lei prevê medidas de proteção para quem denunciar as agressões. Outra mulher, espancada durante toda a gravidez, conta que conseguiu que o marido fosse proibido de chegar perto dela. “Não tenho contato nenhum. É uma nova vida. É uma vida sem violência”.
Desde a criação da lei, a central de atendimento à mulher, o Ligue 180, do Governo Federal, já recebeu 240 mil denúncias. A maioria relatou ser agredida pelo marido e na frente dos filhos. E, ao contrário do que se pensa, a maior parte das mulheres não depende financeiramente do agressor.
“Como é que uma hora você ama demais uma pessoa, e na outra hora, você tem que denunciar aquela pessoa”, diz uma vítima.
Nesses cinco anos, a Lei Maria da Penha já deixou uma lição: o mais importante para quem sofre violência doméstica é denunciar logo, denunciar cedo e evitar que uma ameaça ou uma agressão verbal se transformem em uma tragédia.
“A violência começa dizendo que você é feia, baixando a autoestima dessa mulher e a gente sabe que o resultado é a morte, se não houver o rompimento dessa violência”, avalia a delegada Márcia Barreto.
“Só a mulher sabe a extensão desse machucado, a extensão da ferida e só ela pode se curar”, afirma uma vítima.
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Dju Vieira